quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O SHOW DE TRUMAN

No show de Truman o diretor nos manda uma mensagem, onde mostra um BBB muito antes do seu tempo e de como seria a vida das pessoas no século XXI, em que as pessoas seriam vigiadas 24 horas.
Truman ( vivido por Jim Carrey ) nasceu dentro do show, ele uma pessoa inocente, onde tem a sua vida passada ao vivo para os Estados Unidos inteiro em canal de TV paga.
Nessa história toda ele é o único personagem que não sabe de nada, tudo o que ocorre ao seu redor é de mentira; seu emprego é fictício, seu casamento (até mesmo como foram o romance, a sedução e o namoro).
Os vizinhos que o cumprimenta, os cenários, tudo é maior pura mentira. Até mesmo os carros que circulam pelas ruas são os mesmos; mas ele nunca prestou atenção nisso.
Tudo o que ele faz é seguido por todos os telespectadores e até mesmo quando ele vai ao supermercado e compra algo, isto serve de referencia para as pessoas.
Mas um dia ele desperta por um acaso por quase ser acertado por uma câmara que cai do alto do cenário.
Ele acha que é Deus que está lhe dando um aviso. Logo após isto ele começa a desconfiar de tudo e de todos, fica buscando os olhos eletrônicos que ficam a vigiá-lo. Já passa a desconfiar dos amigos e da esposa e vê que tudo se repete muitas vezes.
Uma das falas que mais gostei foi quando Cristhof, principal responsável pela criação do show de Truman foi questionado em uma entrevista para a televisão externa, o porque de Truman nunca ter chegado perto de sair, de descobrir a natureza real do seu mundo. Ele responde que as pessoas simplesmente aceitam a realidade do mundo no qual estão presentes, mas que se Truman estivesse realmente determinado a descobrir a verdade não haveria como detê-lo.
Legal também quando ele enfrenta o seu medo do mar e vai velejando em direção à Silvia, ás ilhas Fiji, a sua liberdade. E ainda assim mesmo enfrenta uma tempestade proposital feita por Cristhof que tenta pela última vez mudar a sua cabeça. E Truman responde com a sua saudação padrão “caso não os vejo de novo, tenham uma boa tarde e uma boa noite”.
Este filme mostra que de alguma forma nós vivemos sob o controle da mídia. Mesmo que não vivemos como Truman; sendo observados por um monte de telespectadores pela televisão, nós próprios fazemos da nossa vida um show. Estamos sempre sendo influenciados pela mídia. Ela é quem nos dita a maioria das regras para seguirmos a nossa vida.

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